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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

A vida periférica de Brasília



A droga da greve dos ônibus acabou. Oh, que bom!
Que bom uma ova! O teatro já foi encenado, o que vem agora é a conta. E adivinhem quem vai pagar?
Quem é que sempre paga por todos os aumentos de tarifa: O povo. E quem vai lucrar? Os que sempre fazem acordos escusos com o governo e prestam péssimos serviços ao povo: os empresários. Ou, sendo ainda mais abrangente, o interesse capitalista.
Um dia antes desta greve terminar o metrô se transformou numa jaula. Além de  vagões lotados, ficamos parados por algum tempo nas estações. Pior prá quem tava em pé. Em determinada estação as pessoas de fora entravam empurrando quem estava dentro do vagão. Tive que intervir e lembrar aos adultos que o horário era saída de colégio e haviam muitas crianças, era preciso ter ainda mais bom senso.
Fiquei pensando... o sistema coloca a população numa situação extrema que pode ser comparada a animais
que ficam confinados e obrigados a irem para determinada direção. E o mais incrível é que essa população começa a se comportar como tal, meio que aceitando tudo isso.
Já se sabe que a tarifa vai aumentar só não sabemos quanto. Quem dá mais?

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O cinquentenário de Brasília. A Capital da Esperança.


A caixa de pandora foi aberta. De lá saiu, inicialmente panetones. Mas depois vieram imagens que só não encaro como uma piada pronta, porque não tem graça nenhuma ver a política da sua cidade enxovalhada na lama da corrupção e falta de decoro, vergonha na cara, dignidade, ou o melhor adjetivo que puderem encaixar.
Dinheiro na meia e na cueca. Dinheiro na bolsa da velhinha. Governador pedindo cesta prá esconder o dinheiro da propina. O Sr. José Roberto Arruda teve uma premonição que a casa poderia cair e mencionou que a "transação" fosse feita na sua casa. Tarde demais. O golpe já estava com os dias contados prá entrar em ação. Delação premiada? È algum prêmio para o bandido que colaborou com a roubalheira?
Com relação a política, em Brasília, as coisas tem uma dimensão muito grande. Talvez por estarmos tão próximos dos políticos e dos prédios onde as decisões são tomadas, a prisão do governador na policia federal, acontece na porta da nossa casa, na rota do nosso ônibus e por aí vai.
Uma crise deste tamanho no governo bagunça o vale transporte do servidor, anula o contrato da reprografia e o hospital fica sem xerox, a internet de acesso restrito fica livre e por aí vai. Existem problemas bem maiores do que esses, é óbvio. Mas uso estes prá ilustrar como um golpe afeta a nossa vida nas menores coisas. Imaginem só , as coisas que não sabemos e são segredo de estado?
Neste caso do governador Arruda o que mais nos entristece, envergonha, e nos deixa atordoados, é o fato de uma grande parte da população do Distrito Federal que apoiava as decisões e obras do Governo, ficam desnorteados e atônitos com a volta do pesadelo Joaquim Roriz e similares.
Ele pediu uma segunda chance depois da violação do painel e o choro mentiroso, e a população CONFIOU nele. Quando retirou a máfia das vans. Quando desocupou as calçadas ocupadas pelo comércio de pirataria, que nada acrescenta a cidade. Quando sugeriu que haveria política habitacional. As mudanças no transporte público e modernização das vias. Hoje eu vejo que por nada disso será lembrado. Estúpido. Perdeu a oportunidade de entrar para a história da cidade como um grande benfeitor nos livrando das garras do coronel. Eu não votei no Arruda, mas confesso que seu governo me dava esperança de viver numa cidade planejada, que é o pensamento original.
O primeiro golpe com as imagens do Governador no meio da distribuição de propina foi um soco no estômago. Mas o desespero ao subornar, foi uma facada no coração, que nos tirou os últimos argumentos que restavam.
A prisão não é injusta. Se pegaram o Arruda para Cristo, foi porque ele deu munição sufiente para não só ser abatido, mas aniquilado de uma vez por todas.
É claro que não sou ingênua prá acreditar que ele cumprirá detenção na papuda, mas se a moda pega, os legisladores terão a difícil missão de criar um instituto próprio para políticos que envergonham seus eleitores e defraudam a máquina pública.
Hoje não é um dia para comemorar a prisão e escárnio de um político. Mas sim , de lamentar, como é constituída nossas câmaras legislativas, senados, prefeituras e até mesmo o alto escalão das nossas lideranças.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Ainda sobre a prisão do Governador


Palavras do Ministério Público do DF: "O Ministério Público não tem interesse nenhum em mantê-lo preso. Se ele não tivesse feito a imensa tolice de corromper uma testemunha, jamais teríamos pedido a prisão dele".
Porque Sr. ex-governador, o Sr. trocou a estabilidade do seu cargo pela ambição desenfreada e desonesta ao extremo?
Porque não foi mais cauteloso para nos poupar de tamanha vergonha? A cidade está uma bagunça, tudo parou. Não tenho dúvida que caiu numa armadilha. Foi feita uma pergunta á ex-primeira dama Flávia Arruda: “O que a Srª. sentiu ao ver fotos do (então) governador recebendo dinheiro”? Ela, simploriamente respondeu: “Não me surpreendi. Afinal, todos fazem isso para conseguirem se eleger.”
Nós também sabemos disso, mas não quer dizer que seja aceitável. Cargo público, dinheiro público é coisa muito séria.
Seus aliados caíram em cima da sua carcaça antes mesmo que seu corpinho debilitado pela execração pública esfriasse. O DF nunca esteve tão á mercê dos políticos oportunistas interessados em enriquecer à custa da degradação e desgraça da nossa cidade que neste ano completa 50 aninhos.
Não me regozijo com a derrocada do Arruda. Sua depressão é também a depressão dos cidadãos atuantes da sociedade que hoje mergulha em que uma das hipóteses que é voltar a um governo retrógrado, pequeno, rasteiro, que nunca conseguiu ver Brasília com a grandiosidade do seu objetivo. Sempre vi o Governo do Joaquim Roriz como uma vingança pela desapropriação das terras que ele e seus familiares acreditavam pertencer aos coronéis Roriz. Não visualizo progresso na sua gestão. Os problemas estruturais devemos todos a ele, ao Paulo Otávio e outros. Onde estes caras enfiam tanto dinheiro?
Não respondam. Ainda tenho na memória o boato de que ele (PO) e Fernando Collor usavam supositórios de cocaína. Deve ser este o destino de tanto dinheiro.

domingo, 20 de dezembro de 2009

" TODO CARNAVAL TEM SEU FIM "

Algumas separações são como respirar depois de muito tempo prendendo o ar. Um alívio.
Outras, é como se vc tivesse tomado uma pancada, que te desorienta e você nem sequer sabe quem foi.
Outras, são apenas uma nostalgia dolorosa de momentos bons e planos para um futuro, que não vai ser como você imaginou que fosse, até então.
Outras ainda, são apenas um momento para ambos se reorganizarem emocionamente para enfim, desfrutar de um amor tranquilo, sem muitas interferências externas.
Acho que deve ser isso uma das maravilhas desta vida. Poder recomeçar, sempre.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

RESPIRE... EU ESTOU AQUI


Essa frase simples despertou minha sensibilidade e reflexão. Singela.
Simples mas muito rica de significado.
Quem não se sente em dúvida sobre algumas escolhas? Continuar ou não no mesmo curso, mudar ou não o cabelo, se é a roupa certa para sair, se continua ou não com o mesmo alvo de seu desejo. Se bem que neste caso último, não implica muito querer ou não, afinal, estamos falando de subjetividade, instinto.
Acho que nunca mais vou esquecer as palavras de Alexis de Tocqueville: "só se rebelam aqueles que não tem nada a perder _ a não ser suas correntes" acrescentaria um outro pensador.


Essa foto é uma cena do filme "Na Natureza Selvagem".
Um filme melancólico e filosóficamente poético.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Minutos para Sempre


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A solidão que pode ser a dois ou no meio da multidão
volta a ser só
Existem ainda sentimentos sem tradução,
ou definição com palavras
Mora junto com a solidão, só que invisível. Inominável.
O que é belo e bom não deixa de ser
porém, pode ser preterido por outros menos
e some...
deixando a sensação de nunca ter existido.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O Mundo Anda Tão Complicado


A cidade está estranha. Um clima de medo, insegurança.

A violência gritando nas periferias, com os tiroteios em pontos diferentes da cidade. O trânsito congestionado e ás vezes caótico, com acidentes terríveis, com vítimas fatais. A gripe invadindo meu sono com pesadelos. A crise financeira começa a sentar á mesa para as refeições.

Está na hora da humanidade se acalmar. Ficar em casa, investir na família, frear o consumo. Mudar completamente nossos hábitos. Sejam eles, alimentares, sociais, higiênicos.

Ttossir, espirrar ou estar com uma coriza alérgica,  logo se torna suspeito de ser portador do H1N1, logo, se torna inconveniente. Indesejado.

Enquanto isso, a política pública me interessa cada vez mais.

domingo, 28 de junho de 2009

O PULSO AINDA PULSA


Hoje eu entendo que eu consiga avançar com a crítica, mas não com a indiferença com a minha opinião ou pensamento.
Aprendi também que as possibilidades se concretizam, quando você trabalha em prol do objetivo. Isto é, faz com que as situações aconteçam a seu favor. E que o diálogo franco e sincero, não tem preço.